Após pausa forçada devido a pandemia do novo coronavírus que assolou o mundo, a Copa do Brasil teve seu retorno essa semana e ficou marcada pela desclassificação de um gigante do futebol brasileiro. Porém, a eliminação do Cruzeiro/MG para o CRB, na última quarta-feira, ficou marcada por polêmicas após o apagar das luzes... literalmente!
O maior campeão da Copa do Brasil, se despediu da competição após o empate em 1x1 contra a equipe do CRB, que possuía vantagem no confronto depois de ter conquistado um resultado
esplêndido na partida de ida em Minas Gerais.
Entretanto, a eliminação precoce da equipe não foi a principal causadora de revolta por parte da Diretoria da Raposa. Em entrevista coletiva após o confronto, o Presidente da equipe mineira tratou de chutar o balde e criticar duramente as atitudes do clube alagoana.
Técnico acinou a CBF para uma reclamação formal
Sérgio Santos Rodrigues, Presidente do Cruzeiro creditou a derrota a um suposto jogo sujo (extracampo) do CRB, bem como a erros de arbitragem. Segundo ele, seus atletas encontraram um vestiário sem luz durante o intervalo da partida, onde tiveram que usar o auxílio de lanternas de celulares para poder receber as orientações para o segundo tempo. O Presidente ainda reclamou da não marcação de um pênalti a favor da Raposa, como também da atitude do CRB em molhar apenas o lado do campo onde o cruzeiro iria defender. Sérgio Rodrigues informou que já acionou a CBF e irá realizar uma reclamação formal.
- “O que a gente viu foi, desde o começo, o antijogo. Pênalti claríssimo não marcado. No intervalo de campo, absurdamente, o time adversário veio bater bola no nosso campo, tão somente para molhar o campo de defesa. Isso foi reclamado durante o jogo, foi levado ao representante da CBF, acho extremo antijogo, molhar só um campo de ataque seu, ainda mais quando acarreta gol”. Relatou o Presidente.
A polêmica foi tamanha, que até o CSA, maior rival do CRB, resolveu entrar na história! Na última quinta-feira (27), a Diretoria do azulão encaminhou um ofício para a CBF e para a Comissão Nacional de Arbitragem, pedindo providências para o clássico contra o galo da praia, no próximo domingo, válido pela Série B.
Segundo os dirigentes a equipe alvirrubra também não teve fair-play na final do Campeonato Alagoano, no começo desse mês. O Presidente do CRB, Marcos Barbosa, prontamente respondeu as acusações do rival: “Quem perde, tem que chorar! Os Dirigentes do CSA têm que continuar chorando até o final do ano, até o Alagoano do ano que vem”.
Barbosa também comentou sobre as críticas do cruzeiro, informando que a falta de energia e irrigação do gramado é de responsabilidade da administração do Estádio Rei Pelé e que o CRB não faz parte da gestão.