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Saúde

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26/03/2020 às 15:55

Maracanã transforma-se em hospital de campanha no RJ

O governo estadual espera que a instalação esteja pronta para receber doentes dentro de duas semanas 

(Créditos de imagem: Divulgação )

Oestádio do Maracanã vai se transformar num hospital de campanha para tratar doentes infectados com o novo coronavírus, informou hoje o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

O governo estadual espera que a instalação esteja pronta para receber doentes dentro de duas semanas, período em que se espera um aumento do número de infectados no país com o novo coronavírus.

Atualmente os números no Brasil situam-se nos 2.497 casos ativos de infectados e 60 mortos.

Com capacidade para 78.000 pessoas, o Estádio do Maracanã é um símbolo da história do futebol mundial, habitual casa do Flamengo, e sede da final do Mundial de 2014 e da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio2016.

Foi também sede do Mundial de 1950, palco do célebre 'maracanaço', quando na final o Uruguai de virada (2-1) conquistou o título mundial em pleno Maracanã.

Outros estádios no Brasil, como o Pacaembu, em São Paulo, abriram as portas aos doentes com a Covid-19, mas de baixa gravidade, enquanto os casos mais graves são reencaminhados para as unidades de cuidados intensivos no sistema de saúde.

O Corinthians, São Paulo e Santos também ofereceram as suas instalações à rede médica, e em Belém, o Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, serve de albergue temporário para os sem-abrigo, como medida que visa mitigar, junto dos mais vulneráveis, o contágio.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com quase 260.000 infectados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registrados até quarta-feira. 

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